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sábado, 10 de setembro de 2011

A ADORAÇÃO VERDADEIRA

João 4:23,24
Quando pensamos em adorar a Deus, geralmente imaginamos algo que emana de nós afim de expressarmos louvor às qualidades de Deus. Seja através da música, do serviço, da oração ou de outra forma de expressarmos adoração, pensamos que o louvor é original conosco. A adoração verdadeira é produzida pelo homem e dada, com os devidos merecimentos, ao único Deus vivo e verdadeiro? Será essa a verdadeira adoração que Deus deseja receber do homem?
Definição de Adoração
O dicionário Aurélio define adoração como culto a uma divindade; culto, reverência e veneração. O mesmo dicionário define o verbete adorar como render culto a (divindade); reverenciar, venerar (Dicionário Aurélio Eletrónico). As palavras equivalentes a adoração no Velho Testamento significam ajoelhar-se a, prostrar-se como em Êx. 20:5. As palavras equivalentes a adoração no Novo Testamento significam beijar a mão de alguém, para mostrar reverência; ajoelhar ou prostrar para mostrar culto ou submissão, respeito ou suplica como em Mat. 4:10 e João 4:24.
A Base da Verdade
Seria um engano consciente se achamos que toda e qualquer expressão de adoração que parte do homem é verdadeira. O homem possui um coração enganoso e uma mente limitada (Jer 17:9; Isa 55:8,9). Essas duas coisas produzem um erro que não é percebido facilmente pelo homem, especialmente quando a maioria ao seu redor está envolvida no erro (II Tim 4:3,4). Não é sábio colocar como base de sustentação aquilo que é enganoso e limitado. Devemos usar o que é firme e eterno. Só a Bíblia é a base firme para estipular o que é a adoração verdadeira. Se a Bíblia por escrito é a base firme "mui firme" (II Pedro 1:19; Heb 4:12); se ela é a nossa única regra de fé e prática, então tudo o que não concorda com ela tem que ser julgado falso (Isa 8:20).
 
 
 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A BELEZA DE UM CORPO


Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no regaço; porque com a mesma medida com que medis, vos medirão a vós. (Lucas 6:36-38)




Nós vivemos num mundo de mitos e imagens. Com o avanço dos meios de comunicação e o apalermamento ("burrificação") da sociedade, está havendo uma super-estimação da imagem. As pessoas estão sendo acostumadas a não pensar, a não analisar, a não avaliar. A apenas ver, gostar e levar para casa, sem verificar as conseqüências, o que pode acontecer (e que efetivamente acontece) no futuro. A nossa sociedade atualmente é altamente egocêntrica, inconseqüente e feita de sons (palavras ocas e bonitas) e imagens.
Na adolescência é bastante comum as pessoas se apaixonarem pela beleza de outras pessoas. Às vezs, o objeto dos desejos (e da paixão) pode ser um atributo em especial: pernas, voz, rosto, cabelos, olhos, etc..
Infelizmente as pessoas, todas elas, tem virtudes e defeitos. Como os dois lados de uma moeda. E não há como nós retirarmos o lado ruim, o lado que nos desagrada.
A paixão é despertada sempre um lado bom, afável, agradável, bonito, forte, generoso, fascinante. E nunca por uma qualidade feia, fraca, arrogante e destrutiva. Se bem que as pessoas, às vezes, são capazes de ver beleza onde ela não existe...
Você já deve ter ouvido a expressão "gosto de tal pessoa", ou algo semelhante. Gostar é um termo egoísta, que significa "me agrada". Nós gostamos de algo ou alguém que, por um motivo ou outro, nos agrada, nos atrai, e nos fascina. Ocorre que o nosso gosto está sujeito à fadiga, ao cansaço, ao desgaste, gerando o que chamo de "efeito chiclete". Você já ouviu falar do "efeito chiclete"? Não? Bem, vamos lá, então. Chicletes são gomas de mascar. Aqueles pedaços de restos de petróleo aos quais são colocados cores e sabores. Esses pedaços de borracha mole são mastigados por algumas horas (ou minutos) até que perdem o sabor. Então são jogados no lixo.  O problema que está a ocorrer é que algumas pessoas (algumas?) usam as outras como se fossem chicletes. Elas ficam juntas com outras pessoas que, por um motivo ou outro, lhes agradam, usando-as, sugando-as, espoliando-as, usufruindo delas, às vezes desfilando com elas como se fossem troféus. E chega um dia em que acaba o gosto, a paixão e a doçura de sua companhia. Quando então tais pessoas são descartadas, abandonadas, jogadas no lixo, desprezadas, com a seguinte explicação: acabou-se o que havia entre nós. Só que pessoas não são chicletes, não são coisas. São pessoas, são seres humanos que tem sonhos, valores, aspirações, desejos, almas que necessitam de carinho, amor e compreensão.
Quando uma pessoa se apaixona por outra, invariavelmente está interessada no que pode obter, sugar, retirar, gozar, usufruir. Como uma fonte que mais cedo ou mais tarde vai se secar, ou... como um chiclete que vai perdendo o gosto. Como um filme que vemos várias vezes. A primeira vez nos traz uma sensação de alegria, mistério, nostalgia, emoção e novidade. O que não ocorre com as vezes seguintes. É o que também acontece com a paixão: não resiste ao tempo. E desaparece como a neblina sob o calor do sol. A paixão é egoísta, e busca satisfazer o desejo do apaixonado.
A beleza de um corpo não é suficiente para a manutenção de um relacionamento. Não apenas a beleza, mas quaisquer atributos sobre os quais fundamentamos nossos sentimentos.
O segredo de um relacionamento produtivo e duradouro, é não dar muita importância ao que podemos receber do outro, mas sim o que podemos fazer pelo outro. O que acontece é que algumas pessoas (algumas?), inconscientemente, estão em busca da satisfação de suas necessidades de carinho e companhia. Até que acaba o encanto, a doçura e o mistério e as coisas começam a "andar pra trás". Mas não compreendem porque as coisas não dão mais certo entre si.
Outras pessoas (uma grande maioria) agem de forma consciente e deliberada: estão apenas a usar as outras pessoas para seus propósitos egoístas. Depois que conseguem o prazer que desejam... abandonam "o bagaço" sem o menor pudor ou cerimônia.

Eu gostaria de colocar nesta oportunidade que ninguém jamais será feliz sobre as ruínas da vida de outras pessoas. Utilizar-se de outras pessoas para conseguir o que se deseja (prazer, diversão, fama, fortuna, jóias, etc.), é uma prática perniciosa e destrutiva. E utilizar-se do próprio corpo para conseguir o desejado é uma coisa que a Bíblia chama de "prostituição".
Para que uma união convalesça, perdure e frutifique, é necessário que haja uma união de almas, de objetivos, de espíritos, e não somente de corpos, como é frontalmente alardeado pelos filmes, pelas músicas e pelas novelas da TV.

Amar é dar maior importância à felicidade da pessoa amada do que à propria felicidade. Nós somos felizes à medida que fazemos com que as pessoas que estão conosco sejam felizes.
Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles; porque esta é a lei e os profetas.(Mt.7:12)

Nunca Esqueça que o seu Corpo é Templo do ESPÍRITO SANTO. Laélia